A busca por hábitos saudáveis vem crescendo nos últimos anos e estourou durante a pandemia. Dentre estes hábitos, a escolha de alimentos mais saudáveis vem substituindo o fast-food e junk-food, uma vez que os consumidores priorizam o alimento sem processamento ou conservantes. Mesmo que nem todos sigam à risca uma dieta mais saudável, houve um aumento considerável de pessoas que optam por preparar seu próprio alimento, o que desperta uma consciência maior sobre as refeições e a origem dos ingredientes. Nasce, então, a tendência Farm-to-table (do inglês, "da fazenda à mesa").


Nos últimos tempos, reinventamos a maneira que as pessoas adquirem os ingredientes através de diferentes canais criados para aproximar os cultivadores dos consumidores, favorecendo os produtores de pequeno e médio porte, que agora tem um público consideravelmente maior.


A Raizs, empresa especializada em venda avulsa e assinatura de cestas de produtos orgânicos, cresceu 250% desde a chegada do Coronavírus, de acordo com a Beefpoint. A ONG Comida de Verdade, criada pelo Instituto de Defesa do Consumidor, antes era apenas uma iniciativa de mapear feiras orgânicas, mas com a pandemia, se tornou um canal para encontrar produtores locais para os compradores, e para os produtores identificarem clientes potenciais e realizarem a entrega.


Uma empresa local que está fazendo muito sucesso é a Vateli, produtora de palmito pupunha com uma linha de massas vegetais como Espaguete, Lasanha e Talharim, com um corte diferenciado, desenvolvido pela própria marca. A linha de conservas tem 52% menos sódio e não possui conservantes artificiais, baseada no conceito #PlantBased e #FarmtoTable, que consiste na produção de alimentos puramente vegetais garantindo a entrega direto do produtor para o consumidor.

Postado em 22/04/2021, por Pedro Copolillo