O Metaverso é uma pauta antiga para aqueles que acompanham as tendências do mundo tecnológico, mas, em outubro, com o anúncio do rebrand do Facebook, a palavra META passou a fazer parte da realidade de todos muito além do espaço virtual que ele ocupa. 


Afinal, sendo físico ou digital, qual é o aprendizado que podemos ter ao observar a migração de tudo o que é real para um local imaginário?


Nove em cada dez artigos falam sobre este novo e grandioso ambiente virtual, que com auxílio da realidade aumentada promove a digitalização de todos os meios. Dentro de um novo contexto, observamos o quanto o universo físico tangível ao Metaverso pode ser influenciado por esta mudança, incluindo as relações humanas no futuro. 


Através deste novo catalisador, além de muitos insights positivos, também podemos ter certa ansiedade e preocupações por se tratar de algo ainda desconhecido universalmente. Ou seja, este é o momento de respirar fundo, dar um passo para trás e analisar com calma todo o contexto de Metaverso, e entender como a pauta vai além do hype. 


Desconhecido ou não, o Metaverso é algo tão novo assim?


Se levarmos em conta que o The Sims existe desde 2002 e a Lu, do MagaLu, nos atende há 13 anos sendo a primeira assistente virtual com avatar, talvez o Metaverso já estivesse por aí, esperando apenas por novas tecnologias para ser utilizado.


Como serão as interações humanas daqui para frente? Será um mundo utópico igual ao universo de Jogador Nº1, ou mais caótico como Black Mirror? 


Bem, não é bem assim. Para toda ação possui uma reação, e estudos mostram que após os acontecimentos da pandemia as pessoas estão valorizando cada vez mais a conexão humana e viver “off line”.


Então, muita calma nessa hora. O Metaverso já estava por aqui, irá continuar por um longo tempo, e (talvez) não afetará tanto a nossa vida pessoal; em contrapartida, claramente essa foi a última chamada para as empresas e marcas que ainda estão relutantes ao mundo digital a se adaptarem para o não tão novo formato.


Na segunda-feira (13.12), a Nike anunciou a aquisição da RTFKT, empresa que trabalha com a formulação de tênis virtuais, especialmente para o metaverso.


O Banco do Brasil também inaugurou um servidor de RolePlay que tem ações do mundo real transportadas para a cidade virtual. Entre as opções, há um produto de inteligência em investimentos voltado para a geração conectada em tendências e novidades. No game, o jogador pode abrir contas e receber benefícios.


E para você, quais são as suas previsões sobre o assunto?


Fontes: WGSN e UOL.

Postado em 20/12/2021, por Beatriz Goes.