A confiança do consumidor é o ponto principal para cada marca trabalhar com sua base de compradores. Vivemos na era dos dados, onde cada marca analisa seu público através de dados de engajamento em redes sociais, ajudando na precisão da segmentação de mercado. Por isso, cada vez mais temos campanhas personalizadas a consumidores em diferentes fases do funil de vendas. Porém, muitos usuários demonstram preocupação com a forma que seus dados estão sendo utilizados.


De acordo com pesquisa da Kelton Global, 73% dos pesquisados acham que as empresas usam os dados sem o conhecimento, 83% tem preocupações em relação a que tipo de dados estão sendo coletados e apenas 8% querem marcas usando esses dados para rastreamento. Isso mostra a indisposição do público geral para a coleta de dados e a falta de transparência por parte das empresas.


Com a Regulamentação Geral sobre a Proteção de Dados e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), implementada em 2018, os consumidores têm mais controle sobre quem tem direito ao acesso de dados, obrigando empresas a solicitarem consentimento antes da coleta e garantirem o direito do usuário de ter suas informações apagadas da base de dados da empresa, caso desejem. 


Ao mesmo tempo, as ofertas de produto estão cada vez mais personalizadas e consumidores estão mais satisfeitos com anunciantes relevantes tendo destaque nos feeds de redes sociais de cada um, aumentando a intenção de compra, de acordo com a mesma pesquisa mencionada acima. 


Como solucionar a questão da confiança do consumidor? Uma solução é a oferta fechada. Isto é: oferecer conteúdos e ofertas exclusivas, em troca do cadastro do consumidor. Assim, o consumidor retoma o controle de seus dados para si enquanto a empresa fideliza cada vez mais sua carteira de clientes. Como a sua empresa tem feito a estratégia de personalização? 

Postado em 08/06/2021, por Pedro Copolillo